tag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post2472650490785564486..comments2023-09-18T14:11:40.221+02:00Comments on Debullando a fala: Evolución das terminacións latinas -tione e -sioneL.C. Carballalhttp://www.blogger.com/profile/06452432864297938117noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-3792075573099931212020-08-13T11:24:51.335+02:002020-08-13T11:24:51.335+02:00Excelente resumo de um traço histórico do galego s...Excelente resumo de um traço histórico do galego sacrificado no leito de Procusto do espanhol dominanteJoám Lopes Facalhttps://www.blogger.com/profile/04728670350092632220noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-79931953886428102422012-02-15T23:50:08.814+01:002012-02-15T23:50:08.814+01:00Por tanto, duas escolhas irreconciliáveis, e que a...Por tanto, duas escolhas irreconciliáveis, e que andam a cair, ambas, na demagógia: a galego-espanhola, ao pretender ser um modelo de língua nacional (quando é reXional, ou dialeto duma nacional), e a galego-portuguesa, nas mãos dos lusistas, ao pretender que o galego só pode empregar o padrão português, sem enfiar nele quase nada que não coincidir com ele.<br /><br />Eu pretendo ultrapassar esta dicotomia, e criar uma norma galega NACIONAL, não espanhola, e formando parte do conjunto de normas da língua portuguesa. Mas é apenas um exercício inteletual e individual. E também uma escolha política e mais pessoal e identitária: eu defino-me como não-espanhol, arrenego da espanholidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-83926244457885519402012-02-15T23:40:34.380+01:002012-02-15T23:40:34.380+01:00É verdade que há diferenças substanciais entre gal...É verdade que há diferenças substanciais entre galego e português, mas haveria que começar por sinalar de que português estamos a falar. Por exemplo, se falarmos dum vernacular brasileiro, ou dum açoriano, então o galego não é menos próximo do padrão português do que o são esses vernaculares. Se compararmos a fala culto dum brasileiro com aquela dum galego e mais a dum labrego alentejano ou um marinheiro madeirense, então de novo o galego parece mais próximo ao brasileiro do que o alentejano ou o madeirense. Por tanto, a divisão galego / português carece de qualquer rigor científico, e faz apenas sentido do ponto de vista político. <br /><br /><br /><br />Isso de dizer que o galego pertence ao mesmo sistema / diassistema linguístico que o português também não faz sentido mais que como argumento político. Analizado sem esse preconceito político que não questiona a unidade espanhola, o galego é mais um dialeto do romance ibero-occidental, de que também fam parte os variegados vernaculares da Lusofonia, assim como o dialeto padrão europeu e o brasileiro (repare em que qualquer padrão é apenas um dialeto, não uma língua). Ou seja, até a normalização de finais do século passado, o galego é um dialeto vernacular, embora muito castelanizado, da mesma língua que se fala (em diversos dialetos / registos) em Portugal, no Brasil ou na Angola. Nessa altura, rejeitar o padrão português como molde (não cópia) em que formar a nossa norma culta, é apenas explicável em termos de espanholismo. E isso foi o que passou, por muita demagogia que se fizer.<br /><br /><br /><br />Ora, pode-se justificar e defender um dialeto padrão moldado no espanhol, fazendo do galego um dialeto (de facto) espanhol. Quem tal escolha fizer deverá porém aceitar que a gente não vai conceder a mesma categoria ao dialeto culto “rexional“ (o galego) do que ao dialeto culto “nacional“ (o espanhol, neste caso), e por tanto não poderão questionar o nacionalismo espanhol, que fala duma língua e uma nação de todos os espanhois. <br /><br /><br /><br />Por outra banda, quem quiser defender o galego como língua nacional da Galiza (eu mesmo), deverá defender um modelo de dialeto culto ou padrão não espanhol, e a escolha natural seria o português, que no fundo não deixa de ser um dialeto galego. Nesta escolha há dous problemas porém: 1) é duma minoria, 2) dentro dela o lusismo está a negar a possibilidade dessa norma, preferindo “importar outra tal qual“, o padrão português.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-81883869266989792172012-02-14T16:39:21.007+01:002012-02-14T16:39:21.007+01:00No texto apenas quero facer fincapé nas contradici...No texto apenas quero facer fincapé nas contradicións dunha normativa oficial que ás veces recupera as formas galegas e outras non, e non entendo cal é o criterio que rexe as actuacións da RAG.<br />Ao respecto de por que non uso unha normativa ortográfica, como por exemplo a reintegracionista, que estea máis acorde cunha receperación do galego auténtico e unha autonomía deste fronte ao castelán, a resposta é ben sinxela: o reintegracionismo é un concepto falido hoxe. E atéñome aos dados: o seu seguimento é mínimo. Por favor, cantos dos blogues que acolle esta web están escritos en reintegracionista? E logo está, que o mesmo reintegracionismo derivou cara á solución portuguesa, é dicir, que hoxe maioritariamente defende que o portugués é a lingua propia de Galiza. E eu, modestamente, coido que galego e portugués son dúas variantes dunha mesma lingua ou, para sermos máis científicos, dun mesmo sistema lingüístico, polo que recoñezo implicitamente que hai diferenzas entre as dúas falas.<br />Vostede defende algo parecido, mais facendo que a ortografía portuguesa sexa o modelo. Con todo, a deriva actual do reintegracionismo fai que estea a perder o seu tempo: a solución do portugués padrón paréceme plenamente maioritaria entre eles. Note que no presente texto inclúo, literalmente, como vían o problema eles en 1983 e comprobe como o ven hoxe.<br />Por outra parte, aínda que non me gusta a normativa oficial, eu nin son lingüísta nin pretendo crear unha nova norma. Porén, para facer o que fixeron a RAG e mais o ILG tampouco fai falta ter moitos estudos. Algún día alguén debería pedir contas a tan ilustres ineptos.L.C. Carballalhttps://www.blogger.com/profile/06452432864297938117noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-87387565246069140882012-02-14T16:37:51.735+01:002012-02-14T16:37:51.735+01:00No texto apenas quero facer fincapé nas contradici...No texto apenas quero facer fincapé nas contradicións dunha normativa oficial que ás veces recupera as formas galegas e outras non, e non entendo cal é o criterio que rexe as actuacións da RAG.<br />Ao respecto de por que non uso unha normativa ortográfica, como por exemplo a reintegracionista, que estea máis acorde cunha receperación do galego auténtico e unha autonomía deste fronte ao castelán, a resposta é ben sinxela: o reintegracionismo é un concepto falido hoxe. E atéñome aos dados: o seu seguimento é mínimo. Por favor, cantos dos blogues que acolle esta web están escritos en reintegracionista? E logo está, que o mesmo reintegracionismo derivou cara á solución portuguesa, é dicir, que hoxe maioritariamente defende que o portugués é a lingua propia de Galiza. E eu, modestamente, coido que galego e portugués son dúas variantes dunha mesma lingua ou, para sermos máis científicos, dun mesmo sistema lingüístico, polo que recoñezo implicitamente que hai diferenzas entre as dúas falas.<br />Vostede defende algo parecido, mais facendo que a ortografía portuguesa sexa o modelo. Con todo, a deriva actual do reintegracionismo fai que estea a perder o seu tempo: a solución do portugués padrón paréceme plenamente maioritaria entre eles. Note que no presente texto inclúo, literalmente, como vían o problema eles en 1983 e comprobe como o ven hoxe.<br />Por outra parte, aínda que non me gusta a normativa oficial, eu nin son lingüísta nin pretendo crear unha nova norma. Porén, para facer o que fixeron a RAG e mais o ILG tampouco fai falta ter moitos estudos. Algún día alguén debería pedir contas a tan ilustres ineptos.L.C. Carballalhttps://www.blogger.com/profile/06452432864297938117noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5324367967841397484.post-5187705494582617092012-02-11T23:01:29.216+01:002012-02-11T23:01:29.216+01:00Muito interessante esta entrada. E desde que expli...Muito interessante esta entrada. E desde que explicas muito bem que as terminações com iode som apenas explicáveis em função da secundarização do galego ao castelám, por que não empregas uma norma não espanhola, como a da AGAL ou mesmo a portuguesa? Estás pola confirmação do galego como dialeto espanhol?<br /><br />Penso que deverias ir além nas tuas muito boas análises, e ir elaborando uma proposta normativa que incorpore a herdança patrimonial do galego. Eu já desenhei algumas linhas (no meu blogue “o galego de seu“) apontando nesse caminho. Mas agora a minha teima é a de pegar no dialeto padrão português europeu e dar-lhe um jeito galego, enfiar nele o galego quanto puder, pois penso que esta é a opção melhor, e a mais galega. Embora não quero fazer como os lusistas, que apenas imitam o português, mas ficam polo portunhol de galicia (que de resto é tudo deles e de mais ninguém). Por isso eu estou pola criação duma ortofonia galega do português da Galiza, polo uso do seu léxico, pola sintaxe, fraseologia, semântica, e mesmo um bocadinho de morfologia (tal como o castelám permite com o argentino).<br /><br />Ou seja, ainda é verdade isso de que o galego ou é galego-espanhol, ou é galego-português. Infelizmente, a maioria dos galegos vai pola primiera opção (e para que normativizar um dialeto galego-espanhol, se ele nunca poderá deslocar a primacia do castelám-espanhol?) e a minoria de reintegracionistas estão a ser conduzidos polo Lusismo, que pretende simplesmente esquecer o galego e substitui-lo polo português (algo sem nenhuma possibilidade concretizável fora dos seus reduzidíssimos espaços). O qual é tão suicida como a escolha do isolacionismo prevalente.<br /><br />Gascon (também "Galegomundo", "ex-lusista" e o retranqueiro "Lusophiliac")Anonymousnoreply@blogger.com